Resenha do artigo "o conceito de atenção para skinner"
Curso de Psicologia – 3º período
Análise Experimental do Comportamento
Aluna: Flávia Andrade P. Alves
Resenha do artigo: “O Conceito de Prestar Atenção para Skinner".
STRAPASSON, Bruno Angelo and DITTRICH, Alexandre. O conceito de "prestar atenção" para Skinner. Psic.: Teor. e Pesq.[online]. 2008, vol.24, n.4, pp. 519-526. ISSN 0102-3772.
Após a apresentação do autor analisado, os autores vão destrinchando em seu artigo, as duas formas de adequar o termo a teoria Skinneriana em diferentes situações conceituando como comportamento operante, já que prestar atenção tem conotação ativa.
“Ao classificar como operante o prestar atenção, Skinner submete-o a todas as leis do condicionamento operante, como aquisição e manutenção por esquemas de reforçamento, extinção etc.".
Primeiro como controle de estímulos, explicam como a relação de aprendizagem prévia e respostas operantes; ou seja, que também incidirão discriminativamente em comportamentos futuros. Sendo produto do interacionismo organismo-ambiente, o comportamento muda quando muda o estímulo.
Como comportamento precorrente, seria “o comportamento em si”, sustentado por reforçamento condicionado identificado como autocontrole, comportamento encoberto. De uma ou outra forma, os autores situam “Prestar Atenção para Skinner” como processo orgânico de cunho interacionista.
Baseada nessas informações surge-me uma dúvida crucial, se o comportamento precorrente é previsão e o controle discriminativo (o comportamento muda quando muda o estímulo) então, como explicar diferentes discriminações para um único estímulo, no mesmo evento comportamental?
A atenção nos dias atuais está totalmente arraigada nas instancias cognitivas com foco qualitativo. Para Sternberg (2000) a psicologia cognitiva trata do modo como às pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação, caímos novamente na velha crítica do reducionismo.