Resenha de "O Monge e o Executivo"
James C. Hunter é consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria na área de RH e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter desenvolveu uma carreira como instrutor e palestrante.
O livro “O Monge e o Executivo” trata do tema liderança, apresentando a problemática do seu exercício por meio do poder e da autoridade. James C. Hunter constrói a ideia de que “A liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade ou influência (...). E quando exercemos autoridade com as pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes”.
O autor afirma que “Um líder eficiente é aquele que desenvolve as habilidades e as qualidades morais que o capacitam a inspirar e influenciar um grupo de pessoas.” E que, em certa medida, todos nós somos líderes, pois diariamente influenciamos pessoas, de modo que devemos nos indagar se temos ou não sido um líder eficiente, ou seja, “significa identificar e atender às necessidades legítimas dos demais. Não se trata de ser um escravo e fazer tudo que os outros quiserem, mas de fazer aquilo de que as pessoas realmente precisam. (...) liderança é uma questão de amar as pessoas de verdade, identificando e satisfazendo suas necessidades legítimas”.
A história do livro se passa ao norte de Michigan, nos Estados Unidos, em “um mosteiro autêntico, cercado por um belíssimo jardim, com frades, cinco serviços religiosos por dia, cânticos, liturgias, comunhão, alojamentos comunitários.” O narrador e também