Resenha de "A invenção da Razão"

RESENHA DO TEXTO “A INVENÇÃO DA RAZÃO”
Atualmente a filosofia está retomando a sua essência de questionar a sua época em ligação com os saberes que se constituem, inclusive com as aproximações e as incertezas que isso comporta. Voltemos à época da Grécia antiga onde esta se dividia em múltiplas cidades, possuem em comum os deuses, uma cultura, uma língua. Apesar disso guerreiam entre si. Porém o pensamento de guerrear começava a ser submetido a duras provas. Para essas colônias a tradição não serve mais. E a partir disso o conceito de democracia foi se formando em Atenas. A democracia mudou a forma de pensar de boa parte da população grega, em que só o pensamento militar importava, ela fez com que a palavra tivesse mais poder. E nesse sentido de palavra, surgem os sofistas, dominadores da linguagem e com eles Sócrates, que apesar de compartilhar dessa boa oralidade não concordava com os discursos e as escolas sofistas que tratavam de uma “educação” política.
Sócrates cria em Atenas uma nova forma de se pensar e de diálogo, baseada na compreensão do núcleo do dialogo através de questionamentos sobre o mesmo ate a construção de um argumento ou resposta significativamente verdadeira. Para Sócrates era necessário conhecer o objeto de fato para poder falar sobre ele de forma crítica e coerente, e ele estava certo.
Posteriormente a morte de Sócrates, condenado por aqueles que não entendiam seu discurso e que acreditavam que ele era uma oposição a política local, Platão passa a ser um “administrador” da mensagem socrática e se põe na missão de transformar Atenas numa cidade capaz de aceitar pessoas com as mesmas visões que Sócrates.
Platão passa a ser, basicamente, contra os sofistas, porém se favorece da utilização da palavra do mesmo modo que eles. Funda em 384 a.C. a Academia onde trabalha na retomada de um procedimento de Sócrates, o estudo e a prática dos diálogos.
Os diálogos platônicos iniciam-se com uma simples pergunta. Depois dessa, uma