Resenha de Introdução à Economia
O capítulo inicia-se com o autor adotando um modelo abstrato de uma economia primitiva, onde os recursos naturais são livres de preço; o capital é de uso comum; a sociedade não possui moedas, sendo assim, as trocas são feitas em espécie; e os fluxos de bens de capital é incorporado ao estoque da comunidade, enquanto os de bens e serviços de consumo são distribuídos entre todos os membros da mesma.
Dessa forma, o circuito do fluxo real em tal sistema dá-se junto às famílias que empregam sua força de trabalho no aparelho produtivo. Neste, ocorre a chamada “materialização do trabalho”, pela manipulação dos insumos, dos recursos naturais e do capital, gerando-se um fluxo real de bens e serviços. Em um último momento, a caminhada desse fluxo irá coincidir com a distribuição desses bens entre a população, realizando a manutenção da força produtiva, podendo gerar o fluxo real novamente.
Saindo dessa economia hipotética, Wilson Cano menciona duas variáveis importantes que diferem a economia primitiva de nossa economia moderna: os preços e a moeda. Esses desempenham papel fundamental, sendo o primeiro o termo de relação de troca entre as mercadorias, e o segundo, o meio pelo qual a economia deixa de trocar mercadorias por mercadorias para trocar mercadorias por dinheiro, simplificando o ato da troca econômica.
A circulação na economia moderna difere-se em alguns fatores da economia primitiva apresentada anteriormente pelo autor. Sendo assim, é preciso mencionar que a todo fluxo real corresponde um fluxo nominal transitando em sentidos inversos.
Em uma sociedade regida pela