Resenha David Hume

Deivid Hume (1711-1776) em seu tempo provoca uma revolução filosófica sobre conceitos éticos, jurídicos e políticos reinantes. Desde afirmar a supremacia da razão e dos métodos racionais de verdadeiro ou falso, ao estilo cartesiano, Hume conduz suas reflexões para o caminho reconstrução do conhecimento humano. A filosofia de Hume representa a morte da racionalidade no seu tempo. Começa ele com Locke, com a intenção de ser razoável e experimental, sem confiar em nada a não ser que seja da experiência e da observação. Deivid Hume publicou a obra, Tratado sobre a natureza humana (A treatise of human nature) que foi sua principal obra publicada em 1739.
Seu empirismo foi uma reação direta ao racionalismo do século XVIII. Hume afirmou-se como um cético empirista, levando as ultimas consequências sua explicação da origem do conhecimento pelo sentido. Ao oposto de afirmar o absolutismo da razão e do saber humano. Hume deposita sua sede de sabedoria nos sentidos corporais, que a sede de saber vem já de leis naturais do conhecimento, que precisamos nos ferir para saber que machuca, que precisamos viver para aprender sem medo de errar pois o erro também é necessário para conhecimento, sem errar não tem como saber que vai dar certo.
Sua ética foi reposta direta ao jusnaturalismo imperante, protegeu suas convicções das invasivas tendências ao imanentismo natural. Hume afirma que moral é a expressão de empirismo ético. Hume afirma ter-se construído sua teoria nos seguintes termos:
“A presente teoria é o simples resultado de todas as inferências, cada uma das quais parece estar fundamentada na constante experiência e observação”. (Hume, Uma Investigação sobre os princípios da moral, 1995, p.100).
A ética humeana não possui nem um vinculo metafísico. Pelo contrario, constrói a partir do de recursos empíricos, recorrendo apenas a explicações de que há a experiência sensorial que se extraem o caráter e as convicções morais. Com esse sentido o vicio será visto como algo que