Resenha crítica do livro Metodologia da Pesquisa-ação
RESENHA CRÍTICA LIVRO: THIOLLENT, Michel. METODOLOGIA DA PESQUISA- AÇÃO. São Paulo; 15º ed. Cortez: 2007
Nos dias de hoje faz-se necessária metodologias que tratem de investigar situações concretas de forma mais efetiva. A pesquisa-ação tem suas origens no trabalho de Kurt Lewin, em 1946, no período pós-guerra, desenvolvidas juntamente com o governo americano, considerando que os sujeitos são mais receptivos a mudanças quando impelidos por decisões grupais. (FRANCO, 2005). Com visões fragmentadas na década de 50 a proposta metodológica de pesquisa-ação foi formulada principalmente a partir dos anos 60 e modificada estruturalmente na década de 80 quando incorpora a perspectiva dialética
Na América Latina a pesquisa-ação foi formulada em termos de pesquisa participante e utilizada em comunidades carentes com seus problemas funcionais. Pesquisa-ação é:
(...) um tipo de pesquisa social de base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (THIOLLENT, 2007: 16)
Nessa metodologia os pesquisadores desempenham um papel ativo nas realidades dos fatos investigados. Entre seus principais aspectos encontra-se: a) ampla interação entre pesquisadores e comunidade investigada; b) resultante dessa interação são eleitos os problemas e soluções a serem pesquisados; c) o objeto de investigação é a situação social e seus problemas levantados; d) o objetivo da pesquisa é resolver ou pelo menos esclarecer os problemas observados; e) acompanhamento das decisões e ações por todos os atores envolvidos; e) aumentar o nível de conhecimento dos pesquisadores e de consciência das pessoas envolvidas. (THIOLLENT, 2007: 18-19)
Trata-se de uma pesquisa com fins de esclarecer os objetivos, as implicações da ação e condições necessárias