Resenha Crítica da Razão Tupiniquim
1. Um título (p. 9 – 12) Capítulo 1
O capítulo retrata a necessidade da criação de um pensamento filosófico brasileiro, baseada em sua própria linguagem e temas. Retrata também que o brasileiro é o típico povo piadista, rindo de tudo e todos quando trata-se de assuntos banais, mas quando ofendido, arma-se da melhor maneira possível: com palavras pomposas e trajes desnecessários.
2. A sério: a seriedade (p. 13 – 20) Capítulo 2
Aqui o autor estabelece a diferença entre o sério e o a sério. Palavras iguais, mas quando inseridas em determinados contextos, possuem significados distintos. No primeiro caso, refere-se ao indivíduo sério, aquele que não desvia de sua conduta, íntegro e respeitável. Já no a sério, o autor refere-se ao que está em questão, o que sai de mim em direção ao objeto da seriedade. Ainda neste capítulo, é abordado o caso da inautenticidade intelectual, o pensamento brasileiro sendo baseado em parâmetros europeus e o fato de não levar a sério assuntos que são importantes para a sociedade e a priorização de temas simples e secundários
3. Uma razão que se expressa (p. 21 – 28) Capítulo 3
Toda filosofia tem início com uma problemática, e neste capítulo o autor diz que deve haver a invenção de uma problemática brasileira, já que a mesma não pode ser achada pronta. Os mais consagrados pensadores da história, basearam-se em uma problemática, inserida num contexto histórico e tais pensamentos, por mais que muitos autores os considerem atemporais, só fazem sentido quando analisados em seu contexto histórico. O filósofo brasileiro deve refletir sobre algo, tomá-la como minha verdade, levando-a a sério e adaptando sua importância à história.
4. Filosofia e Negação (p. 29 – 34) Capítulo 4
A filosofia parte da negação, gerando assim a sucessão das escolas baseada na contestação de uma teoria e apresentando outra, ou seja, há o surgimento de uma nova teoria a partir da negação da anterior, mas nem