Fichamento Cr Tica Da Raz O Tupiniquim

2005 palavras 9 páginas
LIVRO CRÍTICA DA RAZÃO TUPINIQUIM

Introdução

Em Crítica da Razão Tupiniquim, o filosofo Roberto Gomes relata a falta de personalidade e originalidade da Filosofia brasileira, que se mantém ao longo dos anos, agarrada aos costumes estrangeiros. O autor afirma que, a questão de um pensamento filosófico deverá surgir de uma realidade brasileira e não da realidade e do pensamento adquirido pelos países dominantes. Não se trata de inventar uma razão Tupiniquim, mas de propor um projeto para que ela possa existir.

I. Um Título
• “[...] Uma Razão brasileira, não existindo atualmente, precisaria antes de mais nada ser providenciada, vindo à tona. Então, das duas uma: ou este livro não pode ser escrito ou será uma tentativa de “inventar” esta razão, seguindo vestígios esparsos no romance, na poesia, na música popular e até – pois é capaz de que mesmo ai transpareça – alguns livros de Filosofia.” (p. 5)

II. A sério: a seriedade
• “ Prestando atenção, vemos que há vários empregos possíveis para a palavra “sério” e, consequentemente, vários sentidos para a “seriedade”. Creio que isso fique claro se consideramos estas duas ocorrências; “Fulano de tal é um homem sério” e “Fulano de tal leva a sério seu trabalho.”

• “Entretanto é no Brasil que o falar, o escrever e o pensar, vieram a ser coisas mais formalizadas e rígidas que se conhece. Todo sujeito que sobe numa tribuna, julga essencial, antes do mais colocar-se na ponta dos pés e no alto de seus tamancos.
Essencial trocar todas as palavras usuais por palavras que estranham nosso modo.
Construir frases novas, ordem que jamais usaria para pedir um cafezinho. E falar sobre intelectual brasileiro que discursa, triunfa o sério-expressão de uma classe privilegiada diante da multidão analfabeta. No homem sério, triunfa a razão ornamental.” (p. 17)

III. Uma razão que se expressa
“Sempre que uma razão se expressa, inventa uma filosofia. O que chamamos de filosofia grega nada mais é do que o strip-tease

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