Resenha critica pro dia nascer feliz
Curso de Pedagogia Turma1 B
Fabiana Silva Barbosa
RESENHA CRITICA DO DOCUMENTÁRIO: Pro Dia Nascer Feliz
Samambaia – DF . 2012 Antes de falar especificamente de Pernambuco, o filme começa mostrando cenas de uma produção de TV, de caráter político-social de 1962, onde o locutor indaga o tempo todo, qual seria a melhor educação para os jovens da época, que parece estar iniciando uma era de rebeldia e vandalismo. Logo aparece em destaque na tela alguns dados estatísticos que entre outras, nos traz a informação de que 97% do jovem brasileiro hoje estão na escola, mas poucos chegam ao final do ciclo e se formam poucos conseguem o diploma do 2° grau e menos ainda, poucos conseguem entrar numa faculdade. A escola apresentada de Pernambuco revela o que era de se esperar da região, uma qualidade de educação péssima, sem recursos didáticos e até mesmo de necessidades básicas, como exemplo, a falta de estrutura, onde nem os banheiros estavam adequados para uso. Em um depoimento uma menina cita que não havia descarga no vaso, nem papel higiênico. Antes, bem no início do documentário, já escutávamos uma conversa de fundo de um funcionário da escola que dizia que do pouco de dinheiro que a escola recebia para manutenção, a maior parte ia embora, em pagamentos de contador, uma parte ia para a prefeitura, IPTU, impostos em cima de impostos e no final não sobrava nada. O documentário também aborda detalhes da vida da jovem Valeria de 16 anos que precisa percorrer uma distancia de 31 km para chegar à Escola Estadual Dias Lima na cidade de Inajá, na escola a situação é precária. Valeria é uma jovem muito inteligente cria poemas inspirada em Carlos Drummond, Manoel Bandeira e Vinícius de Moraes, mas os poemas não lhe dão nota porque a professora acha que ela os copia de algum lugar. Durante as duas semanas de filmagens do documentário em Manari,