Excursão salto

As águas do rio Tietê nessa região são muito turvas pela presença de matérias sólidas em suspensão, matéria orgânica e inorgânica, organismos microscópicos e algas, originadas pelo solo, industrias e esgoto doméstico lançado no manancial sem tratamento. Pelo fato das vazões serem reduzidas por causa da barragem, a profundidade das águas do Tietê são extremamente baixas, e com o fato das correntezas serem formadas pela presença de resíduos sólidos na água,esta se move lentamente. Seu leito é rochoso e há presença de faixas de mata ciliar e de várzea.

O local apresenta odor desagradável atribuído a presença de gás sulfídrico na atmosfera que, por hipótese, é resultado da decomposição de matéria orgânica carregada pelo rio.

Depois fomos à Pirapora de Bom Jesus, bastante conhecida pelo tapete de espuma sobre as águas do Tietê. Tal espuma provém do esgoto doméstico que não recebe tratamento adequado. O odor é extremamente desagradável.

A terceira parada foi no Morro do Boturuna, ou Voturuna. Se encontra na divisa entre Santana de Parnaíba com Pirapora do Bom Jesus e se estende por aproximadamente onze mil quilômetros quadrados, alcançando 1.206 metros de altitude em seu ponto mais alto. Possui um relevo de embasamento quartzito e abriga um considerável remanescente de mata atlântica em suas encostas. Em agosto de 1983, temendo que as mineradoras dizimassem a serra, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) tombou o Voturuna, a fim de preservar suas áreas públicas e privadas.

Apesar do solo pobre, Serra do Boturuna atravessou 4 séculos de exploração comercial, primeiramente pela extração de ferro. Já no século XX, as atividades de empresas mineradoras e a utilização do solo para agricultura, principalmente na região de Pirapora de Bom Jesus, deixaram marcas visíveis no satélites, brancos. Ainda existem quatro empresas explorando mínérios para argamassa, porém estes possuem direito de lavra