resenha critica da cara roubada
A Carta Roubada
O texto analisado foi “A Carta Roubada “ de Edgar Allan Poe, primeiro grande escritor americano, nascido no inicio do século XIX. Escreveu poemas, contos, um romance e críticas literárias, e em todos esses gêneros deixou a marca de sua genialidade. Seus contos, porém, perfazem a parte central de sua produção: ele é um mestre estupendo do conto fantástico e de terror, assim como do conto de mistério e raciocínio. Neste último caso inclui-se "A Carta Roubada".
No conto, o autor inicia com uma descrição sucinta do ambiente onde os personagens transitam a Paris do século XIX e seus costumes. Após esta breve apresentação, o conto desenvolve-se com o diálogo entre dois personagens e a posterior participação de um terceiro, o Delegado G., entre os quais há o desenrolar do conto.
Neste fragmento, o autor enfatiza por meio da fala do personagem Dupin, o quanto a observação de um caso pode ser simples, chegando a ser tratado com estranheza pelo
Delegado G. È possível observar que nesse trecho o autor faz uma crítica sobre o quanto muitas vezes a simplicidade escapa da nossa compreensão sendo elevada a categoria do estranho. Ainda neste, o Delegado G narra o caso e identifica a sua autoria assim como suas motivações, a aquisição do poder da realeza parisiense. Vale ressaltar que nesta parte Edgar Poe faz uso do método dedutivo para inferir sobre as motivações do ministro acerca do roubo da carta, bem como sobre os interesses políticos que permeiam a sociedade parisiense.
Em seguida, o autor enfatiza o processo investigativo minucioso da polícia parisiense na busca pelo objeto roubado. O autor destaca o quanto a investigação foi detalhada nos diversos compartimentos da residência do ministro e que, a polícia pormenorizou a possibilidade de encontrá-lo em um lugar aparentemente comum para grande parte das pessoas. A minúcia do processo investigativo baseou-se no perfil da personalidade do ministro traçada pelo