Silvino jacques
Silvino JacqueS: o último dos bandoleiro
BRÍGIDO IBANHES
O Estado de Mato Grosso do Sul tem em sua história vários episódios que envolvem a presença de heróis destemidos e de bandidos. No limiar entre um e outro se encontra a figura do mais famoso deles – Silvino Jacques, o qual tem sua história contada pelo escritor Brígido Ibanhes. É, portanto, objetivo deste trabalho facilitar a leitura e a compreensão da obra Silvino Jacques: o último dos bandoleiros do referido autor.
O escritor e suas obras
BRÍGIDO IBANHES nasceu em Bella Vista Norte (Paraguai) em 08 de outubro de 1947, com registro no Distrito de Nunca-Te-Vi, Bela Vista (MS), Brasil. É filho de Aniceto Ibanhes e Affonsa Christaldo de Ibanhes, naturais da Vila de Porteiras, no antigo Mato Grosso.
Em Bella Vista Norte cursou o “grado´í” (prezinho) e o 1° ano primário, absorvendo a cultura guarani, dos seus antepassados. Em 1956, no Brasil, fez seus estudos no colégio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, aprendendo o português, pois até então só falava o espanhol e o guarani. Em 1959, em Ponta Grossa (PR), no Seminário do Santíssimo Redentor, cursa o ginásio e parte do científico. Aprende, então, o latim, o grego, o inglês, o francês, química, física, os princípios de teologia, e conhece os clássicos nacionais e internacionais da literatura. Em 1962, num concurso interno do Seminário, foi premiado pelo poema “Noite Cigana”. Sai do Seminário ao final de 1964, quando vai viver em São Paulo, na capital. Serve ao Exército Brasileiro em 1966, no 10º Regimento de Cavalaria, em Bela Vista. De volta a São Paulo, trabalha até o final de 1969. Escreve, então, contos ingênuos e sonetos românticos. Em 1970 retorna para Bela Vista em virtude de acidente ocorrido com o pai. Aprovado em concurso assume a Tesouraria da Prefeitura Municipal, e depois o cargo de Encarregado-Geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), subordinado à