Ciencias Politica Resenha

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ – UNOCHAPECÓ
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE DIREITO – 2º PERÍODO
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS POLITICA
PROFESSOR: LICERIO DE OLIVEIRA
ACADÊMICO: FABRICIO FACCIO

SÍNTESE SOBRE JUSTIÇA E LIBERDADE EM HOBBES, LOCKE E ROUSSEAU

Para Thomas Hobbes, o homem em um estado de natureza, vivendo em Liberdade, seria movido por suas paixões, então, buscaria atender seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, com a violência e o egoísmo. Não existiria um controle ou respeito entre os outros, fazendo com que a sociedade não fizesse questão de viver com os demais, pela questão de suas diferenças, e cada um atribuir-se um valor a si próprio desejando ser visto com o mesmo. Sendo assim, poderia gerar inúmeros conflitos para o reconhecimento ou por aquilo que o homem deseja. A partir dai surge uma expressão de Hobbes: “O homem é o lobo do homem”. E ainda nas palavras dele: “[...] se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo em que é impossível ela ser gozada por ambos, eles tornam-se inimigos.” E como conclusão, o homem vivendo em um estado de natureza não viveria em harmonia.
Hobbes coloca sua tese de uma forma que organiza as vontades e desejos, que as leis trariam um convívio harmônico e pacífico entre os homens, dai vem o conceito de justiça. Para ele só existirá justiça quando houver leis presentes. Com as leis o estado se torna mais imponente, fazendo com que os homens cumprem-nas. Nesse sentido:

Porque as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis de natureza (que cada um