Ciência política ( resenha germinal )
O filme baseado no romance de Émile Édouard Chaves Antoine Zola, caracteriza a produção do trabalho do modelo capitalista, a expansão capital, mostrando de forma clara as divergências entre as necessidades humanas e materiais.
O filme se passa na França do século XIX e transmite objetivamente o momento histórico e contexto social, econômico, político e principalmente cultural. E para obter uma análise satisfatória é necessário o conhecimento prévio antecedente da revolução industrial presente no mesmo.
Todos os membros das famílias trabalham na mina de carvão, desde crianças a idosos, pois necessitam dos míseros salários para assim conseguirem a subsistência de todos. Quando ocorre uma morte na família é necessário substituir rapidamente o membro perdido, pois, mesmo sendo uma só renda perdida reflete-se no sustento de todos os outros, só os bem pequenos não trabalham. A pobreza e precariedade vividas e retratadas pelos personagens são evidentes, o modo que vivem é quase calamitosa, não tem o que comer, as crianças pedem como, a água causava-lhes cólicas devido ao mal armazenamento.
O trabalhador recém-chegado estimula os outros a começarem um fundo de reserva com o intuito de iniciarem uma greve reivindicando aumento de salários e melhores condições de trabalho, e encorajando-se uns aos outros a iniciar a greve. Tentam falar com o diretor geral da mina sobre as reinvindicações, mas não obtém sucesso, pois este arruma desculpas para justificar a permanência do funcionamento das mesmas, pondo as companhias como se estivessem na mesma situação de precariedade dos seus trabalhadores, a partir da exposição das situações de ‘quebra’ delas, desejando assim que eles culpem os fatos e a conjuntura econômica pelas suas situações.
Observa-se o contraste de situações, entre patrões, donos dos meios de produção, e empregados, trabalhadores-mercadoria, a partir de um noivado que acontece ao longo do filme na família de um dos donos, mesa farta, alegria e