Resenha Clube da Luta
Clube da luta conta a historia de um rapaz que, após se tornar um indivíduo consumista e participante de uma sociedade repleta de regras, atinge o limite máximo que sua mente consegue suportar sofrendo de uma forte insônia.
Parece que o autor vai jogando ao acaso temas e ideias soltas ao desenvolver os capítulos de forma bem informal e, com isso, ganha intimidade com o leitor.
Para se livrar da insônia e voltar a ter sua vida, ele começa a frequentar diversos grupos de apoio com o intuito de liberar a angustia que esta presa dentro de si. E, ao se deparar com o sofrimento de outras pessoas, ele começa a liberar o que está preso, chorando, principalmente em presença de seu grande amigo Bob. Afinal, temos a tendência de nos sentirmos superiores quando encontramos pessoas com problemas maiores que os nossos.
Porém, quando uma garota desconhecida começa a frequentar todos os seus grupos de apoio, ele enxerga a mentira que ambos são e a tortura que está por vir, já que ela está ameaçando seu ‘’disfarce’’.
O livro em si, faz uma crítica sobre o sistema capitalista em que vivemos, onde somos avaliados pelo que temos, e não pelo que somos. O autor se vê manipulado pelo sistema em que vive, porém, o medo de fazer algo diferente o força a procurar dentro de si quem ele tanto queria ser. Eis que então surge Tyler Durden, um homem sem medo, sem distrações. Um homem que não se importa em dizer e viver a verdade, que não se apega a riqueza material. Ou seja, tudo que ele queria ser.
Após uma noite em um bar, Tyler cria o clube da luta e estipula suas regras: primeiro, “Você não fala sobre o Clube da Luta”; segundo, “Você não fala sobre o Clube da Luta”; terceiro, “Quando alguém gritar "para!", sinalizar ou desmaiar, a luta acaba”; quarto, “Somente duas pessoas por luta”; quinto, “Uma luta de cada vez”; sexto, “Sem camisa, sem sapatos”; sétimo, “As lutas duram o tempo que for necessário”; e, oitavo, “Se for a sua