resenha crítica clube da luta
979 palavras
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O filme nos conta a história de Jack, que como um indivíduo participante da sociedade consumista e repleta de regras, atinge o limite máximo que sua mente consegue suportar, ou seja, não aguenta mais sua vida fútil, sem significado ou grandes emoções. Isso o leva a sentir sintomas físicos, como a insônia permanente, passando a viver um conflito onde precisou entrar em contato com a verdadeira realidade do mundo. Por isso, ele passa a frequentar sessões de autoajuda, sentindo algo especial o calor humano e a atenção que as pessoas dão as outras quando pensam que estão morrendo. Logo aparece uma farsante, que tira totalmente o sossego de Jack. Marla, também começa a frequentar os grupos de autoajuda, criando uma relação inicialmente implícita com Jack, posto que os dois participam dissimuladamente daqueles ambientes com o intuito de apaziguarem seus vazios existenciais com o sofrimento contido naqueles grupos. Ele sabia que ela era uma aproveitadora, e seria impossível ter paz com alguém que estivesse somente tirando vantagem daqueles momentos de sofrimento alheio para se sentir melhor.
Em uma das viagens de serviço Jack conhece Tyler um vendedor de sabonetes que possui uma enxurrada de discursos contra a sociedade de consumo, afirmando ser esta a razão da falta de desafios que compõe as perspectivas do homem moderno. Na mesma noite em que conhece Tyler, Jack o chama para beber, após seu apartamento ter explodido misteriosamente. Depois de divagações sobre o "sentido da vida","Somos consumidores”. “Não nos importamos com fome, violência, pobreza. Mas, sim, com marcas de cueca", eles começam a brigar e a partir dai eles se tornam amigos, e Tyler lhe mostra a vida social através de uma visão crítica. Juntos fundam o Clube da Luta, um tipo de sessão de "psicanálise dolorida", onde homens brigam entre si para extravasar toda a fúria que suas vidas rotineiras lhes causam, para sentirem-se vivos e desmantelar os padrões sociais. Além disso, no Clube, eles possuíam