Resenha cidadão kane

Data: 09/04/2012

Tipo de Produção: Resenha Agora sim, tempos modernos! A crítica de um dos melhores e mais importantes filmes de todos os tempos atribuída por especialistas ao clássico Cidadão Kane (1941) se justifica porque a obra revolucionou o cinema através de seu pioneirismo no seu roteiro e nas suas técnicas de filmagem. Produzido, dirigido e também contado com a atuação de Orson Welles no papel principal, este longa metragem traz à grande tela a história do magnata da comunicação Charles Foster Kane, um americano de origem humilde, visionário e ambicioso que consegue fama, poder e obstáculos no decorrer de sua carreira midiática. O filme inicia na morte do milionário Charles Foster Kane, quando antes de morrer ele pronuncia a sua última palavra, Rosebud. A partir disso, um repórter inicia sua busca pelo significado dessa expressão. A investigação começa sobre a vida de Kane e se dá através de relatos de conhecidos da vida do magnata. Para cumprir a sua missão, o repórter acessa o diário pessoal de Thatcher (George Coulouris), o antigo tutor Kane, e entrevista pessoas próximas ao falecido, tal qual o amigo Leland (Joseph Cotten), a segunda esposa Susan Alexander (Dorothy Comingore), o secretário Bernstein (Everett Sloane), o mordomo da mansão de Kane. Os relatos, através de diferentes prismas, mostram as mudanças na vida humilde de Kane, quando sua mãe recebe uma fortuna inesperadamente e ele ainda jovem é levado para ser educado por um banqueiro multimilionário. Kane, mais velho, adquire um jornal e se torna um jornalista manobrista e sensacionalista. Ele noticia apenas o que lhe é de interesse, sempre cauteloso para adquirir a confiança do povo, pois também deseja ingressar na vida política. Implacável e impetuoso com o governo, Kane aumenta a tiragem de vendas de seu jornal, ganha grande reputação e se torna conhecido no país. Com todo o seu sucesso, em plena corrida para as eleições a governo do Estado de Nova York, Kane é