Resenha do filme cidadão kane
O menino Kane tinha uma vida humilde, até sua mãe ganhar uma mina contendo ouro e mudanças importantes passarem a ocorrer, uma delas foi quando um banqueiro multimilionário assumiu sua educação. Uma lembrança residual irá acompanhá-lo pela vida chegando ao leito de morte, momento em que pronuncia a palavra rusebud. Este termo refere-se a um carrinho com o qual brincava na época em que saiu de casa para morar com o banqueiro. Mais tarde ao herdar ações, imóveis e outros bens; entre eles, um jornal falido: The Inquirer que reformulou contratando os principais jornalistas, a ponto de torná-lo influente e, de certa forma, sensacionalista. O sucesso do jornal deu à Kane notoriedade nacional, com isso passou a gozar de grande prestigio, inclusive entre as camadas mais populares.
Kane candidatou-se ao Governo do Estado de Nova York, mas perdeu devido ao escândalo amoroso, delatado pelo concorrente: o “caso” de Kane com Susan Alexander, que viria a ser sua segunda esposa – a primeira havia sido a sobrinha do presidente dos EUA, Emily Norton.
Com o passar dos anos Kane torna-se cada vez hostil e solitário. Construiu e viveu em um palácio, praticamente um museu com coleções de obras de arte caríssimas como esculturas pinturas. Ele vai entrando em depressão e no final sua mulher, Susan, cansada, resolve abandoná-lo.
No filme não há linearidade, a morte de Kane ocorre já nas primeiras cenas, a partir daí o termo rusebud e as buscas de seu significado dão à trama o tom instigante, o significado da palavra só ocorrerá a partir de profunda meditação, após o filme, por parte do expectador a respeito dos diversos aspectos do filme. A emoção conferida pelo brinquedo