Resenha Filme Cidadão Kane

Resenha Cidadão Kane por Paulo Renato Souza Ienczak
Cidadão Kane é um dos grandes clássicos do cinema mundial, lançado em 1941, dirigido, escrito e interpretado por Orson Welles, é um filme em preto e branco, duração de 119 minutos, um tempo consideravelmente pequeno para se contar a história de vida de um homem tão polêmico quanto o foi Charles Foster Kane, o personagem principal do filme, inspirado no cartola da imprensa americana William Randolph Hearst.
O longa-metragem conta com a maioria de atores iniciantes, fato que é destacado ao final do filme. Tais atores nem imaginavam que suas carreiras recém iniciadas ficariam eternizadas já na largada, tendo em vista que Cidadão Kane é considerado por muitos críticos “o melhor filme de todos os tempos”, assistido até hoje pelas novas gerações de amantes da 7ª arte e sua história.
Ao acessar o Filmow, rede social especializada em filmes, verifiquei que muitos usuários comentam que Cidadão Kane é indispensável tanto para alunos de Cinema quanto de Jornalismo. A película é revolucionária do ponto de vista técnico, e em sua trama discute-se o poder da imprensa, seu papel enquanto formadora de opinião e acaba levando o expectador a questionar qual o papel social da mídia, uma discussão importante nos anos 1930/40 e ainda não encerrada no século XXI.
Charles Foster Kane constrói um império das comunicações, em uma época em que o impresso era muito forte, assim como o hábito de se freqüentar salas de cinema e escutar rádio. Não havia televisão, muito menos celular e internet. Hoje em dia um Kane da vida, como por exemplo Rupert Murdoch da gigante News Corporation, tem um leque muito maior de opções e pode estender seus tentáculos para os mais diversos países, atravessar continentes e influenciar a opinião e consumo de cultura multimídia de milhões pessoas. Kane possuía jornais e rádios apenas em território estadunidense, em uma época anterior à globalização é claro.
Kane ao longo da história profere várias frases