resenha cidadania
Segundo o administrador Wagner Siqueira, cidadania é o exercício dos direitos e dos deveres civis e políticos dentro de um Estado; é o direito a ter direitos e o dever de cumprir obrigações dentro de uma nação politicamente organizada em Estado.
A democracia é a convivência com a divergência e o contraditório. Não há cidadania com a hegemonia do pensamento único. Toda monotemática é perigosa. O monotema “politicamente correto” implica substanciais riscos à estabilidade das instituições democráticas numa sociedade.
Qual o significado do Bin Laden, por exemplo, para o jovem ocidental? Este, com certeza, não é uma alternativa social, econômica, política; é claramente uma opção moral, um símbolo para outros valores, ou seja, outra moral ou até outra civilização.
Buscando sempre justificativa para a existência, a sociedade acaba por precisar encontrar em si mesma este esclarecimento, entre uma opção de valores, opções éticas, opções morais, opções institucionais-legais. Essa busca de justificativa é a fonte e a origem da força do “politicamente correto” dominante em nossa sociedade.
A democracia cidadã em nosso país não vai evoluir efetivamente enquanto se persistir no equívoco de se circunscrever questões fundamentais de nosso tempo, como as dos direitos humanos, da proteção do meio ambiente, da sustentabilidade etc.
No cotidiano da vida em sociedade perpassamos indistintamente por ordens de conduta que nos levam a atitudes e a comportamentos. A democracia em nosso país precisa tratar harmonicamente essas ordens, porque são elas que formam as doutrinas e as ideologias, as teorias e as praticas que vicejam nosso seio da sociedade. A questão moral do “politicamente correto” não é por si só suficiente. Não basta a si própria; precisa das demais ordens para se sustentar e avançar.
A questão moral se coloca para todos indistintamente, independentemente de profissões e posições dentro a organização, de trajetórias existenciais, de níveis de renda, de