Resenha - As veias abertas da america latina

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE – CAMPUS SAPUCAIA DO SUL

ALANA STANKIEWICZ DE SOUZA

RESENHA: AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA

SAPUCAIA DO SUL
2014

ALANA STANKIEWICZ DE SOUZA

RESENHA: AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA

Trabalho apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Geografia, do curso de Informática, pelo IFSul – Campus Sapucaia do Sul.
Professor Orientador: Fernando Mousquer Turma: 2I

SAPUCAIA DO SUL
2014
RESENHA: AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA

PRIMEIRA PARTE
A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra
Febre do ouro, febre da prata
No primeiro capítulo do livro, Galeano nos traz à tona o momento em que Cristóvão Colombo pisa pela primeira vez em terras americanas (mais especificamente em Bahamas), em 1492, acreditando estar nas Índias.
Três anos após o descobrimento, Colombo dirigiu uma campanha militar que dizimou os índios da Ilha Dominicana, sendo que alguns dos que sobraram acabaram sendo vendidos como escravos.
Após ter sido firmado o Tratado de Tordesilhas, em 1494, Martim Afonso de Souza fundava as primeiras povoações portuguesas no Brasil, enquanto os espanhóis avançavam bastante no processo de exploração e conquista. Tanto a ocupação portuguesa quanto a espanhola tentavam propagar a religião católica, enquanto faziam a exploração das riquezas nativas.
Quanto aos índios, muitos se suicidavam, outros sucumbiam diante da escravidão e grande parte era derrotada por bactérias e vírus vindos da Europa, como a varíola, o tétano, o tifo e a lepra. A população de índios, por conta disso, sofreu perdas enormes, reduzindo-se assustadoramente.
Entre 1545 e 1558, descobriram-se as férteis minas de Potosí, na atual Bolívia, e as de Zacatecas e Guanajuto no México. Em meados do século XVII a prata alcançava mais de 99% das exportações minerais da América Hispânica: o fluxo da prata alcançou gigantescas proporções. Os metais explorados na América