humanismo
Humanismo
Humanismo foi um período de mudanças significativas principalmente no modo de pensar do homem. O humanismo também é um período de transição entre o Trovadorismo (teocêntrico) e o classicismo (antropocêntrico). Nesse período, ocorreram algumas renovações na sociedade portuguesa e, a revitalização de alguns pensamentos filosóficos que provocaram mudanças na agricultura, na pintura e até mesmo em equipamentos já existentes, assim aperfeiçoando-os.
Na prosa Humanista é deixado de lado o teocentrismo, assim, presentando características diferenciadas. Fernão Lopes foi um escritor do modelo humanista, suas obras tinham as seguintes características: eram feitas no sentido literário e histórico, linguagem menos formal, drama, amor. Essas características são encontradas na literatura humanista. Existe também a prosa doutrinaria que era pratica apenas por nobres e reis que tinham como objetivo educar nobres e fidalgos.
A poesia palaciana ficou conhecida por este nome, pelo fato do interior dos palácios serem os únicos lugares favoráveis à poesia. Após a morte do rei Dinis, surge uma nova dinastia mais rígida em sua escrita, dando origem a poemas críticos e eliminando a influência da igreja. A poesia palaciana possuía uma característica muito formal, o emprego das redondilhas que se baseava em verso de cinco a sete estrofes.
Gil Vicente retratava em sua obra críticas ao clero e a nobreza e até mesmo ao homem comum como camponês. A nobreza em crise econômica e cultural prometia falsas riquezas aos trabalhadores que não sabia que ela estava em decadência, assim forneciam serviços e não eram pagos como prometidos. Vicente criticava os mais variados profissionais e religiosos, pois ele era um homem que ambicionava viver na corte, esse era o motivo por suas sátiras.