Resenha - amor sem escalas
Resenha apresentada para a disciplina de Administração Geral – Prof.ª MSc Míriam Vidal C. Franzese
O filme traz como premissa básica a dualidade do impacto da tecnologia na vida das pessoas, que ao mesmo tempo encurta distâncias, dinamiza relações, convergindo para proporcionar facilidades, também mantem pessoas afastadas umas das outras, “desumanizando os relacionamentos interpessoais”.
A estória gira em torno da vida e do trabalho de Ryan Bingham (George Clooney), um Conselheiro de Transições de Carreiras, um executivo contratado por empresas que necessitam realizar cortes de pessoal. Basicamente, ele chega sem ser anunciado, se senta numa sala reservada e começa a chamar pessoas que precisam ser dispensadas. Seu trabalho o torna uma pessoa extremamente racional e fria. No entanto, Ryan adora seu trabalho e com a experiência adquirida já desenvolveu técnicas eficientes para executar sua função, tentando tornar o processo o mais humano possível. Dedicado exclusivamente ao seu trabalho, que toma todo o seu tempo e o faz viajar de um lado a outro dos Estados Unidos, seu único hobby é acumular milhas, que se mostra uma grande obsessão. Suas experiências de vida servem também para ilustrar as palestras motivacionais que apresenta para outros executivos, onde prega que só se deve viver com aquilo que “cabe numa mochila”, coisas que não pesam nos ombros, deixando de lado amigos, família e casa.
Durante suas inúmeras viagens, Ryan conhece Alex Goran (Vera Farmiga), que praticamente é sua versão feminina, com quem tem um relacionamento sem comprometimento, baseado nas escalas das viagens de trabalho de ambos.
Dentro de uma zona de conforto, Ryan se sente ameaçado quando Natalie Kenner (Anna Kendrinck) chega à empresa com ideias revolucionárias, tentando implementar uma tecnologia de “conference call” a fim de dinamizar a execução do trabalho e diminuir os custos de deslocamento dos executivos da empresa.