Resenha 5 conferências sobre psicanálise
De Sigmund Freud
Primeira lição:
A apresentação começa com um caso do Dr. Breuer, antigo professor de Freud. Uma jovem de 21 anos aparentemente saudável passa a apresentar uma doença que durou mais de 2 anos, uma série de perturbações físicas e psíquicas graves: repugnância pelos alimentos, impossibilidade de beber água, paralisia das extremidades do corpo, além de estados de absence. Quando uma pessoa apresenta um quadro desse tipo e não há anomalias nos órgãos vitais mas é sabido que ela tem certa “fraqueza” emocional, chega-se ao diagnóstico de histeria. Doença não tratada seriamente pela medicina por não ser de origem “orgânica”. Dr. Breuer não negou simpatia nem atenção à moça, apesar de também não garantir uma cura. Em um dos seus estados de absence a paciente murmurava palavras e foi através delas que o médico passou a fazê-la associar as palavras à ideias em um estado hipnótico, quando este sintoma era exteriorizado ele desaparecia. Em outras palavras, a partir do momento em que se trazem à consciência os traumas patológicos, eles podem ser automaticamente superados. Vale ressaltar também que as memórias devem ser buscadas de forma inversa ao cronológico, ou seja, da mais recente a mais antiga para que o tratamento tenha o resultado esperado. O paciente precisa acreditar e colaborar com o tratamento, caso o contrário ele não entrará sequer em estado hipnótico.
Segunda lição:
Freud se refere ao que acontecia na França com o desenvolvimento dos estudos de Janet e Charcot. Janet tinha uma visão diferente da histeria, e procura um ponto de vista que atendesse tanto à biologia quanto à psicologia. Para ele, a histeria seria uma forma de alteração do sistema nervoso, que se manifesta pela fraqueza do poder de síntese psíquica. Então os pacientes histéricos seriam incapazes, como um todo, de manter a multiplicidade dos processos mentais. Freud Trataria a histeria com a sua base terapêutica, diferente