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CURSO DE FILOSOFIA
SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS MENORES
Antônio Oliveira Ribeiro
Matrícula: 4545256
Fortaleza - CE
2013.2
RESUMO DO CAPÍTULO QUARTO – SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS MENORES
REALE, G. ANTISERI. D. História da Filosofia – Filosofia Pagã Antiga – Volume 1. Editora Paulus. 2003.
I. Sócrates e a fundação da filosofia ocidental
1. A vida de Sócrates e a questão socrática (o problema das fontes) Nascido em Atenas, Sócrates morreu após ter sido acusado de não crer nos deuses da cidade e de corromper os jovens. Não fundou nenhuma escola, efetuando seus ensinamentos em locais públicos. Sua vida se distingue em duas fases: A primeira, na qual esteve mais próximo dos físicos, a segunda onde sofreu influências dos sofistas, porém polemizando enfaticamente contra as soluções para os problemas dados pelos mesmos. Não há registros escritos de autoria de Sócrates, já que sua mensagem era dada através do diálogo e da “oralidade dialética”. Sua filosofia pode ser comparada a uma verdade revolução espiritual, pois exerceu um peso enorme no desenvolvimento do pensamento grego e ocidental.
2. A descoberta da essência do homem (o homem é a sua “psyché”) Sócrates, diferente dos naturalistas, se concentrou na problemática do homem, indagando o que é a natureza ou realidade última deste, ou seja: “O que é a essência do homem?” E a resposta é: o homem é sua alma. E para Sócrates, alma é a consciência e a personalidade intelectual e moral. E tal alma deve ser cuidada para que se torne virtuosíssima. Sendo assim, o corpo do homem é apenas instrumento do mesmo, e o que serve para o corpo é a psyché, a alma, a inteligência.
3. O novo significado de “virtude” e o novo quadro dos valores A “virtude” do homem é aquilo no qual a alma seja como a natureza determina, ou seja, boa e perfeita. Sendo a ciência o elemento. Os ignorantes seriam os que possuem vícios e acabam se privando do conhecimento. Dessa