República de platão
Roteiro:
Questão: Justiça ou injustiça Sócrates: Comparando as cidades
Educação dos Guardiões.
Conversa de Glauco e Sócrates sobre a pergunta de Trasímaco sobre justiça: Do ponto de vista de Sócrates justiça, se da no entender dos bens desejáveis, para Glauco a maioria das pessoas acreditava que justiça é um bem penoso praticado por causa das aparências e em função do que se pode receber em troca.
Sócrates concorda, mas diz que a injustiça é um bem e sofrer injustiça é um mal. As pessoas convenceram que é mais vantajoso chegar em um acordo para não cometer nem sofrer injustiças, desse acordo surgiram as leis e o que elas impuseram tomou o nome de justiça e legalidade; por conta disso a justiça nada mais é do que a impossibilidade de praticar injustiças.
Adimanto irmão de Glauco faz seus comentários:
“As pessoas apreciam a justiça não por si mesmas, mas pela boa reputação que ela causa, os poetas falam da justiça como algo belo, porem trabalhoso, e ao mesmo tempo vê a injustiça como algo prazeroso mais difícil de realizar, e o argumento mais forte é que a sorte que o quanto nos reservada pelos Deuses os bons e os maus, sempre haverá “charlatões” para convencer os poderosos que de certa forma por meio de encantamentos e ritos purificados”.
Com todas as desavenças entre justiça e injustiça os jovens passam a acreditar que não existem injustiça e o que vale é praticar a justiça o que seria uma aparente respeitabilidade; não se prova que a justiça é um bem que devemos praticá-la sem levar em conta reputação, honras e vantagens. Dessa forma Sócrates afirma que a justiça é desejável por si mesma, então ele tem que provar que a justiça é superior a injustiça, e também dar as razoes pelas quais uma é um bem e a outra um mal independente de ser visível ou não e qual o efeito para cada uma delas.
Glauco e Adimanto seguiam com essa tese de que a justiça deve ocorrer sem a preocupação de status ou fama.