Bataclan
O Bataclan funcionou até os anos 1940, com belas damas, grupos de danças internacionais, cassino. Este era o cenário preferido dos coronéis do cacau, nos tempos em que a cacauicultura permitia à cidade uma intensa vida noturna. Localizado estrategicamente próximo ao porto e ao cais da antiga feira de Ilhéus, o Bataclan também era ponto de passagem obrigatório dos boêmios, jagunços, marinheiro e intelectuais, atraídos pelo tango argentino e o Can Can francês. O cabaré Bataclan era um importante centro de lazer, jogos, negócios e decisões políticas. Junto com a famosa cafetina Maria Machadão, havia mulheres que seduziam os ricos coronéis, negociantes e cacheiros viajantes. A partir da proibição nacional do funcionamento dos cassinos, o Bataclan entrou em decadência e não conseguiu manter o nível de alto luxo da casa, transformando-se num prédio em ruínas. Após décadas abandonado, o prédio foi reformado e reaberto com o espaço cultural em Junho de 2004. Hoje, desenvolve projetos socioculturais e oferece aulas de capoeira, possui choperia, cybercafé, charutaria, restaurantes, salões para exposições de arte, saraus, apresentações teatrais, shows, lançamentos de livros e a replica do quarto de Maria Machadão. Em Novembro de 2007, o espaço cultural recebeu intervenção arquitetônica através de uma ação voluntária que envolveu 23 profissionais da região, que presentearam os ilheenses e seus visitantes com a revitalização do espaço e a realização do Bataclan Decor. A nova proposta de funcionamento do espaço turístico e cultural Bataclan, antigo cabaré e cassino freqüentado pelos coronéis do cacau imortalizado na obra do escritor Jorge Amado, foi elogiada pela senadora Lídice da Mata e pelo secretário estadual do Turismo, Domingos Leonelli, que visitaram o local durante a posse da nova diretoria do Conselho Municipal de Cultura. As duas personalidades baianas destacaram a idéia inovadora de