republica de weimar
O ano de 1918 foi o ano da República. Uma experiência de governo que os alemães nunca tinha tido. Antes da república, porém, veio o fim da monarquia.
Restava agora o apelo ao Presidente Wilson, cujos 14 pontos que propunha, como forma de criar após a guerra um estado de harmonia entre as nações, encorajava a esperança de que a Alemanha derrotada seria tratada com dignidade e compreensão.
A pretensão alemã não sensibilizou nem os aliados, nem ao próprio Wilson, que respondeu dizendo que competia aos aliados fixar os termos do armistício.
Príncipe Max von Baden
O corredor ficava mais estreito e mais escuro para os alemães. O flanco ficou ainda mais vulnerável quando o Império Austro-húngaro rendeu-se aos aliados, deixando a Alemanha sozinha para prosseguir a guerra.
O governo alemão agora não podia mais voltar atrás no seu pedido de armistício:
Embora a paz Wilsoniana generosa com a qual contava tivesse caído por terra;
Embora o Supremo Comando que tomara a iniciativa de declarar insistentemente (“em privado”), que o exército não dispunha mais de condições militares para continuar a guerra, tivesse oportunisticamente mudado a sua posição e, pela voz autorizada de Ludendorff, vinha a público denunciar que o governo preparava uma covarde rendição, e a assinatura de uma paz ultrajante e desonrosa.
O Príncipe Max tentou novamente obter a compreensão de Wilson, e, ao responder à sua carta tentou criar uma distinção (que os aliados não aceitaram) entre armistício e rendição. Mas não ficou nisso apenas o oportunismo do Supremo Comando. Hindenburg, que associara-se a Ludendorff na pressão sobre o governo para obter o armistício, também não perde a oportunidade de vir a público e denunciar o governo:
“A resposta de Wilson significa uma capitulação militar. É, pois, inaceitável para nós, soldados. (...) A resposta de Wilson é, para nós soldados, uma conclamação para mantermos a resistência, com todas as nossas forças. Quando os inimigos se