Republica de Weimar
No início da guerra, um fervor nacionalista tomou conta de quase toda a população, inclusive o SPD (Partido Social Democrata Alemão)- maior partido socialista da época- apoiou o créditos de guerra, justificando tratar-se da defesa da civilização alemã. Porém, com o passar dos anos de guerra, a população percebeu que não se tratava de uma rápida guerra, e que a vitória não era decisiva. Em 1917 o Império Alemão estava derrotado, porém os generais prolongava o sofrimento da civilização com os contínuos combates.
Enquanto isso, no interior do SPD ocorria uma divergência quanto à linha adotada em relação ao apoio à guerra, o que resultou na formação do USPD (Partido Social-democrata Alemão Independente), o qual era completamente contrários à politica de apoio à guerra, adotada pelo SPD. O USPD abrigava a Liga Espartaquista, que se tornaria o Partido Comunista da Alemanha (KPD), e os “delegados revolucionários”, surgido nas fábricas de Berlim.
A rendição militar e a profunda crise financeira abalaram profundamente as estruturas do país. Desde o final da Guerra a preocupação da maioria dos alemães foi encontrar um culpado para a derrota. A elite militar e empresarial, os meios de comunicação, radicalizaram seu discurso autoritário e preconceituoso, no sentido de propagar a idéia de não houve uma derrota militar, mas sim um ato de traição de grande parcela da sociedade, estimulada pelos partidos de esquerda e pelos agentes do capitalismo internacional, os judeus.
Entre outubro e novembro de 1918 ocorreram várias greves e revoltas, além de conselhos de operários e soldados inspirados possivelmente nos sovietes russos, e finalmente dia 09 de novembro, o imperador abdica e instala-se um governo republicano de coalizão entre SPD e USPD, mas logo, o USPD sairia desse governo de coalizão. Em janeiro de 1919, uma nova revolução acontece, onde o governo revolucionário tenta tomar o poder do SPD, porém a