A república de weimar (1918-1933)
Caos que tem dupla gênese, a degradação do nível de vida na Alemanha, devido à guerra prolongada, que causou o rompimento da aliança nacional para um esforço de guerra, entre o SPD e os partidos conservadores ligados à monarquia. Isso vem de encontro com a segunda situação que criou o caos, a “Revolução de Fevereiro”, na Rússia Czarista, a qual, por um lado, provocou agitações em setores das Forças Armadas e do operariado (que a exemplo dos russos começaram a se organizar em comitês) pelo fim da guerra, por outro, dividiu, o já internamente cindido, Partido Social-Democrata (SPD), com a criação do Partido Social-Democrata Independente (USPD), de carácter internacionalista que era a favor de uma revolução proletária.
Quando a situação tornou-se insustentável, após a fracassada ofensiva alemã em setembro de 1918, o Estado-Maior (Generais Ludendorff e Hindenburg) e o chanceler Max de Baden, pressionaram Guilherme II a aceitação o armistício com os Aliados, sob a égide do “Quatorze Pontos” do presidente estadunidense Wilson, que, no entanto, determinava abdicação do Kaiser antes de qualquer acordo de paz. Feito isso todos os membros conservadores do governo se demitiram e entregaram o poder ao SPD.
Os deputados do SPD reuniram-se no Reichstag para resolver como seria o novo governo, uma república, no estilo francês ou uma monarquia parlamentar, no estilo inglês? A chefia do partido, deputados Friedrich Ebert e Philipp Scheidemann, era a favor da monarquia parlamentar. Quando entraram em um consenso, a opção pela