Renascença
Em Florença o desenvolvimento econômico foi interrompido pela crise da metade do século XIV, onde um grupo de famílias aristocráticas assumiu o poder por volta de
1380.
“Os artistas da nova geração que trabalham no início do século XV – Ghiberti, Brunelleschi, Donatello, Paolo Uccello, Masaccio levam a termo as obras iniciadas pelas gerações anteriores (a Catedral, o Batistério, as grandes igrejas conventuais da periferia, o Palácio dos Priores, etc.)” , porem isso adquiriu um novo valor onde foi uma proposta válida para todos e que seria adotada nos próximos cem anos como alternativa de tradição medieval, tornaram-se especialistas autônomos, aptos a trabalhar em qualquer local.
A nova cultura artística não é mais florentina, e sim italiana e universal.
Um novo método de trabalho foi estabelecido por Brunelleschi, onde o arquiteto faz o projeto e executa suas organizações, e ao fazer o projeto é preciso considerar caracteres que contribuem para a forma da obra, sendo elas caracteres proporcionais, caracteres métricos e caracteres físicos.
As principais obras realizadas por Brunelleschi em Florença, foi a abóbada de S. Maria del Fiore foi uma obra que concluiu o ciclo de grandes obras públicas medievais e inaugura a estação da nova arquitetura, “a cúpula na verdade é uma abóbada em pavilhão octogonal, que revela orientação da igreja ( duas faces são paralelas e duas são perpendiculares ao comprimento do edifício, as outras quatro tem uma inclinação de 45º)”.
As outras obras inseridas no tecido da cidade medieval são edifícios mais modestos a Sacristia de S. Lorenzo e a capela Pazzi em S. Croce são dois organismos com planta central, que são derivados de modelos medievais, mas reconstruídos através da montagem dos elementos típicos arcos e