Renascença
O bairro Renascença, situado na região Nordeste da capital, surgiu nos anos 30, quando a fábrica têxtil de mesmo nome foi aberta.
Inicialmente ocupado por operários, surgiu como opção de moradia para os mesmos.
A Companhia Renascença Industrial foi responsável àquela época por todo investimento efetuado no bairro, inclusive no que se refere ao lazer, já que construiu dentro dos seus limites um campo de futebol e depois um clube, abrindo-os posteriormente para usufruto da comunidade.
Desde o início o bairro foi ocupado predominantemente por pessoas do interior do Estado, originando assim um bairro com rotina interiorana.
Os apitos da fábrica comandavam o dia a dia dos operários e também dos moradores. Famílias inteiras eram empregadas da fábrica.
Em 1940 a fábrica chegou a ter cerca de 1.100 funcionários.
Foi no bairro Renascença, nas festas e desfiles promovidos pela Companhia, que o talento da tecelã Clara Nunes foi revelado.
A produção de viscose, mussseline, fustão e flanela, principais produtos da empresa, não suportaram os avanços tecnológicos e a concorrência com produtos importados, fazendo com que a mesma fechasse suas portas em 1996, deixando inúmeras pessoas desempregadas e uma grande incerteza para o bairro.
Lendas, Pireco uma lenda do bairro renascença
Para os que me conhecem a bastante tempo sabem do passado glorioso de minha família e para aqueles que só recentemente tiveram contato comigo, vai ai um pouco da história de minha família
Geraldino dos Santos, PIRECO, nasceu em 12 de fevereiro de 35, em Belo Horizonte. Caçula de tradicional família de jogadores (Gerson dos Santos, Geraldo Cantini, Louro e Nelson), ele começou a jogar nos juvenis da Inconfidência, time de várzea do Bairro Concórdia.
De lá foi para o Renascença, Asas, de Lagoa Santa, e Cruzeiro, com o qual assinou contrato em 10 de Fevereiro de 1956, ano em que conquistaria seu primeiro título mineiro, ficando até 1959,