Remoção de micropoluentes poluentes
Estudo da presença e remoção de micropoluentes em estações de tratamento de esgoto
Operações e Processos Unitários de Tratamento II
Fernando Rodrigo Bortolozo
Curitiba 2011
1. Introdução A população mundial atingirá no dia 11 de outubro de 2011 a marca de 7 bilhões de habitantes, conforme dados divulgados pelo Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP, 2011). Junto com o crescimento aparecem também as demandas por serviços voltados as diversar áreas dentro do setor publico. Para atendender essas demandas uma vasta gama de tecnologias são geradas todos os dias, dentre elas podemos citar a criação de compostos químicos para diversos fins, como por exemplo os fármacos, plásticos, corantes, detergentes, inseticidas, etc. Desta forma, efluentes de estações de tratamento de esgoto podem conter uma grande variedade de compostos químicos, e como o efluente tratado é muitas vezes despejado em mananciais de água potável, há uma crescente preocupação com a eficacia dos sistemas de tratamento. Há também a
preocupação com reutilização destas águas para fins industriais ou agrícolas, já que a escasses de água é uma grande preocupação no futuro (Piccioni et al., 2010). Há vários estudos, feitos em outros países, mostrando que sistemas de tratamento biológico de esgotos não conseguem remover completamente alguns compostos como por exemplo os estrogênicos, (ex., estradiol, estrona, etinilestradiol), que são capazes de alterar as funções endócrinas de animais aquáticos. Os hospitais são grande fontes de micropoluentes como antibióticos e hormônios naturais e também sintéticos que muitas vezes não são metabolizados pelo nosso organismo, sendo disposto no efluente de esgoto domésticos por meio da excreção juntamente com urina e fezes. Além dos compostos químicos excretados diretamente do organismos, há ainda a necessidade em se tratar os subpropdutos