Gestão do conhecimento
Vivemos uma época de overdose de informação graças, em grande parte, à Internet. Diariamente temos que domar uma avalanche de e-mails, filtrar notícias, consultar websites, ao mesmo tempo em que aparecem novas ferramentas como twitter, blogs, facebook e outros. Esses programas trazem novas formas de interação e relacionamento entre as pessoas que ninguém poderia imaginar a pouco mais de uma década.
Por outro lado, depois de horas na frente do computador podemos ter a sensação de que não aproveitamos tudo ou até de que perdemos tempo. Isso ocorre porque as tecnologias de comunicação lidam com dados e informações e não exatamente com conhecimento, ou seja, nem sempre o que lemos, vemos ou ouvimos nas telas de computador é significativo para nós. Além disso, nem tudo que sabemos é facilmente representável de forma oral ou escrita. Dessa forma, nem mesmo a tecnologia mais avançada é capaz de gerar conhecimento novo, por si mesma.
Nesta época repleta de novidades (a “única constante é a mudança”), o ambiente turbulento, carregado de informações, contradições e paradoxos que vivemos, atinge também as empresas que devem evoluir e inovar, isto é aprender e gerar conhecimentos novos, para que possam sobreviver.
A área de Gestão do Conhecimento tem crescido muito e está relacionada a temas como capital humano, gestão estratégica e sistemas de informação e Inovação.
Neste curso daremos especial atenção ao modo japonês de criação de conhecimento nas empresas. Os estudiosos da área de Administração Ikujiro Nonaka e Hirotaka Tekeuchi observaram que o conhecimento na empresa é criado pelos indivíduos, dos funcionários mais simples aos mais altos executivos. Notaram que a experiência humana e certos tipos de conhecimento internalizados nas pessoas (na forma de experiências que ela viveu, mas não declara, por exemplo), são importantes na criação de conhecimentos novos para a empresa.
As teorias e modelos