Religiões afro-brasileiras
• Candomblé • Umbanda • Batuque • Catimbó • Culto aos Egungun • Culto de Ifá • Jurema sagrada • Quibanda • Macumba • Tambor-de-Mina • Xangô do Nordeste • Xambá
As Religiões Afro-Brasileiras são relacionadas com a Religião Yorubá e outras Religiões africanas, e diferentes das Religiões Afro-Caribenhas como a Santeria e o Vodu. A língua oficial nos cultos Kétu, Ègbá, Ifón e Ìjèsà, é o Yorùbá, que apesar disso é também muito utilizada nos cultos de origem Angola e Jeje, que são oriundos de países e culturas diferentes. A religião afro-brasileira, trazida por africanos ou originada de tradições culturais de povos que entraram no Brasil como escravos, nem sempre foi professada livremente. Sua organização e expressão foi impedida no período colonial pela Inquisição, que atuou em Portugal de 1536 a 1820, punindo os "crimes contra a fé", e quando foi encarada como feitiçaria e prática diabólica. No Império, embora tenha havido mais liberdade, foi encarada como divertimento de negro, sujeito à autorização da autoridade, e a ser perseguida como feitiçaria e curandeirismo, objeto de penalidade em Códigos de Postura municipais, como os de São Luís (1866), Codó (1848) e Guimarães (1856), estabelecidos no reinado de D. Pedro II. Depois da proclamação da República, apesar da apregoada "liberdade de crença", os terreiros continuaram a ser considerados como casas de diversão (por causa da realização de festas, rituais com toque e dança etc), acusados da realização de práticas mágicas e curandeirismo, enquadrados como crime no Código Penal brasileiro de 1890 e posteriores, e passaram a ser também acusados de crimes contra a saúde pública, sendo encarados como centros geradores de loucura (em virtude do transe