religião
A religião tornou-se, na atualidade, um ícone polêmico presente em todas as áreas da sociedade. Desde a antiguidade, é utilizada para estruturação, manipulação e controle das pessoas, muitas vezes de maneira perversa e destrutiva, até que os indivíduos entendam o porquê estão fazendo tudo aquilo, quais as vantagens e desvantagens. No entanto, o seu poder tem sido cada vez mais contestado, assim como a sua influência tanto sob os fiéis, quanto sob os ateus.
Segundo o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, a sociedade um dia se tornará livre de qualquer resquício religioso pois, com a evolução da sociedade em geral, estes questionamentos tendem a tornar os antigos sistemas de controle menos consistentes e necessários. Deste modo, com o tempo, a religião se afastaria cada vez mais da política e da educação, por exemplo.
Algumas religiões com conceitos não exclusivistas que preservaram muitas de suas ideias de maneira mais lógica e racional estão não somente sobrevivendo, mas se tornando ainda mais fortes e relevantes atualmente. Um exemplo é o budismo, que além de invadir a vida ocidental, vem trabalhando em paralelo com a ciência em novos estudos nas últimas décadas. Assim, é visível que a humanidade não fica imune à algum efeito que o envolvimento ou afastamento das religiões, antigas ou novas, possa causar.
O grande papel delas no século XXI será abriras mentes para novas e grandes possibilidades, quebrando barreiras, paradigmas e condicionamentos sociais, além de resgatar conceitos sociais básicos que ainda hoje não foram bem trabalhados. É necessário, no entanto, que permita-se percorrer esse caminho de forma saudável, sem limitar-se a somente um ou outro ponto de vista, seja ele religioso, científico ou filosófico.