Religião e Mito
Centro Acadêmico do Agreste - CAA
NFD- Núcleo de Formação Docente
Resenha crítica: Religião e Mito: Ideologia simbólica
Caruaru/Junho/2014
Religião e Mito: Ideologia simbólica
A visão de mundo e a religião sempre estiveram ligadas e durante toda a história foi e é fermento da mente e gerador de cultura.
É através do ritual e do mito que a religião dá expressão simbólica, obrigando sutilmente e de maneira total, os participantes e observadores da sociedade com um compromisso que fundamenta a vida deles. Esta é a sua tarefa.
Por um longo período a antropologia procurou desenvolver uma compreensão da religião nas culturas.As primeiras teorias basicamente psicológicas; explicando as origens da religião em termos mentais aos aspectos misteriosos da vida, a experiência de sonho, e me particular a da morte.
Segundo a teoria de Durkheim, boa parte da religião é, de fato, questão de experiência individual, exemplificado pelos índios norte americanos que tem base no sobrenatural, um espírito que lhe confere poder medicinal. Entretanto, todas as religiões se fundamentam na participação do público, onde o grupo expressa solidariedade e possui finalidades sociais unificadas. Para ele a religião é uma expressão social e crença coletiva. Sozinhos nada são. Os rituais sagrados e as crenças simbolizam a sociedade. Da experiência ritual surge a diferença entre o sagrado e o profano. A crença religiosa é essencialmente mística e objetiva, enquanto que a crença naturalista enfatiza a determinação objetiva e racional dos fatos.
Para Durkheim profano é: a esfera, do mundano, do natural, do mundo prático. As atitudes são: aceitação saturada, a base da familiaridade comum.
Sagrado é: a esfera do comum, do extraordinário, do que não se deve considerar levianamente, do “fora deste mundo”. As atitudes são horror, senso de mistério, circunspecção em tratar com alguma coisa especial. Em outros