The mind in the cave
David Lewis-Williams
A obra “The Mind in the Cave”, da autoria de David Lewis Williams, apresenta-nos a análise e o desenvolvimento das ideias do autor relativas à evolução da mente humana e à evolução da criação do processo artístico, procurando esclarecer todas as dúvidas levantadas a propósito das primeiras obras de arte na pré-história, no período do Paleolítico Superior.
Na obra, Lewis-Williams interpreta a arte do Paleolítico como estando ligada a uma prática de xamãs neuropsicológicas, defendendo que a arte nasce de determinados rituais onde os homens sob efeitos substâncias alucinogénicas, alteravam o seu estado de consciência (factor base e fundamental no aparecimento da arte visual). Williams defende que as imagens criadas não são criações artísticas mas sim criações mágicas do mundo dos xamãs, sendo que as alucinações e o mundo espiritual tinham grande relevância no mundo da arte rupestre.
O autor responde a todos os problemas a que se propõe no inicio do livro, transportando o autor numa viagem pela pré-história, e fazendo uma análise acerca das origens da imagem e da arte e sobre o modo de vida, tradições e costumes das comunidades da Idade da Pedra.
Refere grutas como as Altamira, Chauvet, Lascaux de, e ainda comunidades da América do Norte e do Sul de África, que têm uma importância extrema para o entendimento destes nossos antepassados e da sua arte. O autor, para além da sua teoria, não deixa passar em branco as teorias e hipóteses de outros historiadores e antropólogos que muito contribuíram para a construção do saber de hoje e que permitiram o avanço da ciência.
Elucida-nos também acerca do processo evolutivo do Homo Neandertal para o Homo Sapiens, explicando os seus modos de vida, diferenças e semelhanças, o desenvolvimento da inteligência e a formação de identidades individuais e colectivas. Depois de evocar todo este universo Paleolítico, Lewis-Williams sugere-nos então semelhanças