Religião e Homoafetividade
Nem todas as religiões reprovam explicitamente a homossexualidade; algumas omitem considerações a respeito. Ao longo do tempo, o amor e o sexo entre homossexuais (especialmente homens) eram tolerados além de serem enaltecidos na religião da Grécia antiga. O que se sabe e se repete são generalizações sobre pronunciamentos do Vaticano, interpretadas segundo a ótica editorial dos meios de comunicação e com base normalmente em coisas do passado, quando religião, ciência, direito e costumes viam a homossexualidade como doença. Estudos antropológicos e históricos de valor realizados no Brasil acabaram reforçando a idéia de que nada se move quanto às posições da Igreja Católica, da Teologia e de outros especialistas católico que se pronunciam sobre o assunto.
Apesar de tudo, há algumas pessoas dentro desses grupos religiosos que veem a homossexualidade de maneira mais positiva como no caso do padre Francisco Ivan, segundo ele a arquidiocese orienta para que os homossexuais sejam acolhidos, pois são seres humanos e filhos de Deus. “Temos a missão de acolher. E nesse acolhimento, a gente, de acordo com que está no coração da pessoa, se ela pede um direcionamento, a gente vai ajudando. Não podemos impor, mas orientar”, afirmou. Padre Clairton, da Catedral de Fortaleza também expôs sua opinião “Ninguém condena os homoafetivos, porque as pessoas são sagradas, mas não é o modo de ser correto. A homossexualidade é sempre algo que foge a intenção do criador”.
Agora existe também o outro lado, para o pastor Roberto Queiroz Gomes, seria um paradoxo um pastor não pregar que a homossexualidade é condenável na bíblia. “A gente não precisa atacar as pessoas, não concordo com pessoas que praticam qualquer tipo de violência. Cada um tem o direito de escolher o que quer, ao mesmo tempo em que temos opiniões políticas e esportivas, temos direito de ter opinião religiosa. A homossexualidade fere o caráter de Deus, isso tem na bíblia. Deus ama cada