Homoafetividade um direito em construção
Foi realizado nesta quinta-feira 11/09/2014 a seguinte palestra, Homoafetividade um direito em construção, pela ministrante Maria Berenice Dias, palestrante com um vasto conhecimento na área, destarte que foi primeira Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, tendo sido a primeira mulher a ingressar na magistratura gaúcha, e que atualmente encontra-se na qualidade de advogada especializada em Direito Homoafetivo, Direito das Famílias e Sucessões, bem como é Vice-Presidente Nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM, do qual é uma das fundadoras, resta saber que esse é apenas um breve parágrafo de sua biografia profissional dentre tantas as qualidades que somou ao longo de sua carreira.
Dado início a palestra, a ministrante fez menção ao instituto família, afunilando o discurso para a questão do casamento, onde no qual frisou que este deve ser encarrado pela sociedade como um contrato de adesão, pois segundo ela: o casamento transmite a ideia de que a vida aos pares é o espaço de absoluta felicidade, faz com que, desde muito cedo, todos principalmente as meninas sejam incentivadas a casar. “Aliás, elas são treinadas para as atividades domésticas ao receberem de brinquedo bonecas e panelinhas”. Tudo para se prepararem para o dia em que alguém ai lhe propor casamento salientou Dra. Maria Berenice Dias.
Na sequência discursou sobre a polêmica questão da Homoafetividade, indagando a questão de como resolver essa questão? Fazendo alusão acerca do tema envolvendo áreas como a política, a religião e o judiciário.
Pontificou que a sociedade embasada nesta trivialidade, está engessada e não sabe como encarrar o surgimento de novos fenômenos sociais. Como prova disso ao que se refere ao legislador, mesmo que este não consiga acompanhar o desenvolvimento da sociedade, não tendo condições de prever tudo que é digno de regramento, quer por insensibilidade com referência a alguns temas, quer