Religiosidade popular
POLO: ITAPIPOCA
CURSO: TEOLOGIA COM HABILITAÇÃO EM PEDAGOGIA
PROF. ESP. CHAGAS
ALUNO: PAULO SILVA
RELIGIOSIDADE POPULAR
ITAPIPOCA, 2014
1. A Religiosidade dos Colonizados
Nos fins do século xv, portugueses e espanhóis invadiram um continente desconhecido pensaram que estavam chegando à índia. Por isso chamaram os Habitantes da terra de índios. Na sua bagagem, os colonizadores trouxeram uma religião. Para eles, era a única verdadeira. Por isso, todos os povos que moravam nas terras sob seu domínio, tinham que conhecer e adotar esta única fonte de verdade: a religião católica.
Os povos indígenas e os escravos negros tinham suas próprias crenças e práticas religiosas. Por muito tempo, eles resistiram á insistência missionária dos católicos. Os colonizadores proibiam seus cultos, danças e rezas. Os nomes dos seus deuses não podiam ser pronunciados. Todos tinham que ser batizados, assistir missas e outros atos religiosos, como procissões, a reza do terço e das ladainhas em latim.
Negros e índios procuravam forma de continuar vivendo sua religiosidade original. Isto não era fácil, porque os senhores colonizadores tratavam com muita violência quem não adotava a religião dominante. Não ser católico significava ser rebelde e desconhecer a autoridade dos reis católicos. Os povos dominados assistiam, portanto durante o dia as rezas dos brancos. À noite torno-se o espaço deles. Utilizavam as imagens dos santos para manter o culto aos seus espíritos e orixás.
Na igreja católica, todos os ministérios eram ocupados por homens. As mulheres ocupavam, e ocupam ate hoje, posições inferiores. Nas religiões afras indígenas nem sempre é assim. As mulheres costumam exercer as principais funções nas celebrações e ritos. São elas que garantem muitas vezes o contanto com as divindades. A mistura religiosa e principalmente a importância das mulheres na vivencia religiosa católica popular que