Relações interpessoais e respeito no trabalho
Seja no trabalho, na escola, na família ou num grupo de amigos, as relações interpessoais têm muito em comum, já que acontecem entre pessoas, e pessoas têm características, emoções e atitudes semelhantes onde quer que estejam. No grupo social do ambiente profissional não se age exatamente como no grupo social familiar, e por aí vai.
Uma grande maioria trabalha principalmente porque precisa do dinheiro obtido com sua atuação profissional para custear sua vida, de sua família. Para poder comprar bens duráveis e não duráveis, pagar as contas do mês, custear um curso, etc.
Sendo assim, em princípio, o ambiente de trabalho seria um ambiente no qual as pessoas estão para desempenhar suas funções profissionais e receber um salário por isso. As relações entre elas, nesse local, seriam primeira e idealmente profissionais, acontecendo de forma harmônica para que todas as funções se complementassem e isso levasse a um objetivo maior, que visa à boa realização das tarefas da empresa onde trabalham. Acontecem relações interpessoais que envolvem aspectos que não necessariamente são os básicos de uma convivência empresarial; claro, não somos robôs nem engrenagens numa máquina que trabalham em harmonia só para produzir bem. Criamos amizades, inimizades, afetos e desafetos no ambiente de trabalho, entram em cena egos, solidariedade, inveja, amizade, o melhor e o pior do ser humano. Inevitável, já que somos gente que tem sentimentos e individualidades.
Só que esses nossos sentimentos e personalidades, no convívio do dia a dia do trabalho, necessariamente não têm de ser expostos e vivenciados da mesma forma que num grupo de amigos, mesmo que trabalhemos com amigos. O grande lance é saber que no trabalho precisamos ter um tato, uma sensibilidade maior para perceber que há fatores diferenciais envolvidos, próprios desse tipo de relação. Há interesses econômicos, de carreira, de autoridade, que podem não existir em outros