RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHO
A dificuldade de relacionamento entre as pessoas é um dos principais problemas vivenciados no mundo moderno, quer seja entre amigos, entre pessoas da família ou entre colegas de trabalho. Minhas experiências na área acadêmica e em consultorias organizacionais corroboram com essa afirmação, já que são inúmeros relatos de conflitos interpessoais que recebo semanalmente.
De modo geral essas desavenças surgem na interação diária entre duas ou mais pessoas, ocasionadas por divergência de ideias, por diferenças de personalidade, objetivos ou metas e por variedade de percepções e modos de analisar uma mesma informação ou fato.
O problema se instala quando essas situações não são resolvidas ou não são percebidas pelos envolvidos, ficando “mascarados”, invisíveis e internalizados nos colaboradores que acabam demonstrando suas emoções somente quando se sentem ameaçados, injustiçados ou até mesmo temerosos de perder posições ou funções que ocupam. Tanto as pessoas quanto as empresas sofrem a consequência das relações interpessoais negativas que geram demotivação da equipe, queda do rendimento e da produtividade, sabotagens conscientes (faltas e atrasos no trabalho) e inconscientes (“estou sem vontade de fazer isso agora”).
As trocas constantes de informações e o diálogo são essenciais quando se busca a preservação dos relacionamentos e o trabalho em equipe, o que acaba sendo imprescindível para o bom andamento das atividades organizacionais. Nesse sentido, o relacionar-se é dar e receber ao mesmo tempo, abrir-se para o novo, buscar ser aceito e ser entendido e entender o outro.
Vale ressaltar que sempre existirá não só no trabalho, mas no contexto social, os jogos de interesses, ou seja, “sou receptivo e agradável com determinadas pessoas, enquanto elas foram necessárias e convenientes para alcance das minhas necessidades e objetivos”, são aquelas alianças tidas como temporárias e