Relações humanas no trabalho de equipe de enfermagem
O profissional de enfermagem busca constantemente capacitar-se à prestação do cuidado de saúde ao ser humano-paciente-cliente, à realização e aperfeiçoamento de tecnologias e procedimentos que promovam a saúde, previnam doenças e recuperem lesões; na impossibilidade de cura ou recuperação, favoreçam uma morte digna e com o menor sofrimento possível.
Como seres humanos, estamos frequentemente nos relacionando com outras pessoas, porque dependemos de relações sociais, da interação com os amigos, a família, os colegas de trabalho e até com pessoas que não conhecemos. O tipo de relação com essas pessoas dependerá, também, da maneira como dispensamos o cuidado para nós mesmos, pois precisamos estar bem conosco mesmos para estarmos bem com o próximo. Na enfermagem, geralmente cuidamos de pessoas que nunca vimos antes, seguindo os princípios de solidariedade e de responsabilidade profissional, que estão inseridos na base de um cuidar humanizado, que não discrimina raça, credo, gênero ou cor. Ao profissional de enfermagem cabe atender e compreender o “outro” em suas particularidades.
Assim, ao buscar o autocuidado, o autoconhecimento e a auto- aceitação na sua área de atuação, o cuidador, baseado em seus conhecimentos e tecnologias, sustentará sua prática profissional nas suas próprias atitudes.
Em um ambiente no qual várias pessoas interagem diariamente no desenvolvimento de atividades profissionais, necessário se faz que haja um equilíbrio harmonioso entre elas. Quando um profissional apresenta algum problema, seja de saúde, pessoal ou profissional, pode contagiar o ambiente com seu estado de humor. Sabe-se que o trabalho da enfermagem, em virtude de suas características, de desenvolver o cuidado a pessoas doentes, vivenciando perdas, dores, sofrimento e morte, expõe o profissional a situações difíceis e de desgaste emocional.
O déficit de comunicação entre a equipe profissional, mantenedora de um