Electrostática
A palavra Electrostática derivada grego elektron + statikos. Electrostática é o ramo da electricidade que estuda as propriedades e o comportamento de cargas eléctricas em repouso, ou que estuda os fenómenos do equilíbrio da electricidade nos corpos que de alguma forma se tornam carregados de carga eléctrica, ou electrizados. O estudo científico da electrostática não é dividido em três partes como muita gente pensa: atrito, contacto e indução. O fenómeno electrostático mais antigo conhecido é o que ocorre com o âmbar amarelo no momento em que recebe o atrito e atrai corpos leves. Tales de Mileto, no século VI a.C., já conhecia o fenómeno e procurava descrever o efeito da electrostática no âmbar. Também os indianos da antiguidade aqueciam certos cristais que atraiam cinzas quentes atribuindo ao fenómeno causas sobrenaturais. O fenómeno porém, permaneceu através dos tempos apenas como curiosidade.
2. Desenvolvimento
No século XVI, Gilbert utilizou a palavra "electricidade", esta derivada da palavra grega elektron que era o nome que os gregos davam ao âmbar. Gilbert reconheceu que a propriedade electrostática não era restrita ao âmbar amarelo, mas que diversas substâncias também o manifestavam, entre estas diversas resinas, vidros, o enxofre, entre outros compostos sólidos. Através do fenómeno da electrostática nos sólidos, observou-se a propriedade dos materiais isolantes e condutores. Otto von Guericke inventou o primeiro dispositivo gerador de electricidade estática, este era constituído de uma esfera giratória composta de enxofre com o qual foi conseguida a primeira centelha eléctrica através de máquinas. Gray, em 1727, notou que os condutores eléctricos poderiam ser electrizados desde que estivessem isolados. DuFay descobriu que existiam dois tipos de electricidade, a vítrea, e a resinosa, a primeira positiva e a segunda negativa. Petrus Van Musschenbroek em 1745