Relações entre aprendizagem e afeto
Relações entre aprendizagem e afeto
Introdução
O modelo tradicional de educação vem à passos largos perdendo espaço para as inovações tecnológicas, psicológicas, afetivas... Aquela organização peculiar a qual nos acostumamos, professor como centro da aprendizagem e aluno mero receptor, já está sendo abolida graças à estudos dos vários teóricos da educação e à prática pedagógica de docentes empenhados na melhoria educacional. Há muito já se sabe que o estímulo é a chave para a conquista e quando esse estímulo vem carregado de afetividade (está relacionada aos mais diversos termos: emoção, estados de humor, motivação, sentimento, paixão, atenção, personalidade, temperamento e outros tantos) os caminhos para a conquista são mais prazerosos. A mediação pedagógica toma proporções afetivas, porém, dependendo da forma como é desenvolvida, produz impactos afetivos, positivos ou negativos, na relação que se estabelece entre os alunos e os diversos conteúdos escolares desenvolvidos. No início de sua vida escolar a criança, ao chegar naquele ambiente novo, desafiador, se sente perdida e com medo e nesse momento todo o trabalho deve ser realizado no sentido de afetar essa criança fazendo-a sentir-se realmente contagiada e participante daquele espaço. Trabalho esse que deve se perpetuar por toda a sua vida. Para tanto na relação professor x aluno deve ser grande o papel da afetividade que está sempre presente em todos os momentos, movimentos e circunstâncias de nossas ações.
Aprendizagem x afetividade
Pestalozzi (1746 – 1827), o teórico que incorporou o afeto à sala de aula. Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança.
Para Wallon (apud Almeida; Mahoney, 2005) a afetividade refere-se à capacidade do ser humano de ser afetado pelo mundo externo/interno