O PERIODO CIENTÍFICO DA CONTABILIDADE NO BRASIL
No período científico os estudos fizeram com que nascessem três escolas do pensamento contábil, A escola Lombarda chefiada por Francesco Vila, a escola Toscana chefiada por Giusepe Cerboni e a terceira a Escola Veneziana por Fábio Besta. Nesse período a contabilidade ainda se confundia com administração, o pontapé inicial foi dado por Francesco Vila quando disse que escrituração e guarda de livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente, após outras discussões até Vicenzo Mazi classificou a contabilidade como um instrumento básico de gestão.
A escola Europeia excedeu-se em teorias e não demonstrou na prática a real essência da contabilidade, preocuparam-se mais em defender a contabilidade como ciência, mesmo assim deixou um legado muito grande. Até que surge a escola norte-americana movida por um potencial econômico muito promissor dos Estados Unidos que trouxe grande avanço para a Contabilidade, foram destinadas diversas pesquisas, os investidores preocupados com posições de mercado a médio e longo prazo, e um órgão atuante e preocupado com as pesquisas contábeis o Instituto dos Contadores Públicos Americano, aprimoraram os ensinamentos da escola europeia, mas o sucesso do modelo de contabilidade americano é baseado no trabalho em equipe, na interação de pensadores, pesquisadores e universidades.
A influencia contábil no Brasil foi a escola Italiana até que em 1964 a USP introduz o método didático norte-americano levando hoje o Brasil a ser um dos mais avançados no modelo contábil para finalidade externas, depois mesclamos com modelos da escola-americana. Mas para que tenhamos uma escola verdadeiramente brasileira precisaremos de muitos investimentos em pesquisas e profissionais e uma interação maior da classe a fim de estarem mais próximos para discussões e debates.
Esse sem dúvida será uma das missões dos futuros contadores desse país.