Relações comerciais Brasil e Japão

Relações econômicas entre Brasil e Japão

Introdução:
Brasil e Japão possuem relações desde 1895, quando os países assinaram um tratado de amizade, comércio e navegação entre os dois países. Em 1908 as relações se tornaram mais estreitas, quando foi assinado um tratado facilitando a imigração de japoneses para o Brasil. Neste mesmo ano cerca de 200 mil japoneses desembarcaram no Brasil, a maioria veio para trabalhar no cafezais paulistas, porém com o passar dos anos foram se espalhando pelo país, um reflexo da imigração é a grande concentração de descendentes de japoneses na cidade de São Paulo.
Na década de 40 no entanto, houve um rompimento das relações entre estes dois países quando o Brasil decidiu entrar na Segunda Guerra Mundial no lado dos aliados (liderados por Estados Unidos e Inglaterra). As relações diplomáticas só foram reestabelecidas em 1952, sete anos após o fim da segunda guerra.
O crescimento econômico japonês sentido após a segunda guerra foi muito útil para o Brasil, pois ao longo da segunda metade do século XX, as relações comerciais entre Brasil e Japão se tornaram bastante próximas. Esta proximidade resultou no recebimento de um grande volume de IED (Investimento Estrangeiro Direto), principalmente na área de veículos automotivos e siderúrgicos.
Ao mesmo tempo em que cresciam o investimento direto, cresceram as exportações e importações de ambos os lados, o Japão passou a comprar produtos primários do Brasil (Frango, Laranja, Café etc.) Ao mesmo tempo o Brasil importava produtos industrializados do Japão (Carros, aparelhos de som, computadores etc.)
Atualmente existem diversos acordos de cooperação econômica, intercâmbio de pessoas e tecnologia e um volume cada vez maior de Investimento Estrangeiro Produtivo de ambas as partes, caracterizando os países como importantes parceiros comerciais.

Comércio entre os dois países:
O comércio entre Brasil e Japão movimenta cerca de 7 bilhões de dólares por ano. Destes 1.465.748 bilhões o