Processo de Industrialização na China

Apresentação
Brasil e Japão são países de culturas diferentes e geograficamente muito distantes. A disparidade de desenvolvimento econômico, tecnológico e social entre os dois países também é enorme. Não obstante, ao longo de mais de um século de relações econômicas e de significativas correntes imigratórias, Brasil e Japão estabeleceram vínculos muito fortes, decorrentes da convergência de interesses entre os dois países.
As economias brasileira e japonesa apresentam inúmeras interfaces nas quais a complementaridade de interesses e capacidades é muito evidente, o que se reflete no significativo fluxo de comércio bilateral. De fato, o Japão é o segundo maior parceiro econômico do Brasil na Ásia, tendo sido recentemente superado pela China.
Tanto o Brasil quanto o Japão estão em fase de reorganização de suas estratégias de crescimento econômico de longo prazo. Conquanto sejam norteadas por condicionantes radicalmente diferentes, essas estratégias têm em comum, dentre outros aspectos, o reforço da integração econômica com o entorno geográfico imediato a cada país e, mais amplamente, com o mundo. Isso se dá mediante a promoção do comércio e do investimento e, em níveis crescentes, com a valorização do setor de serviços enquanto catalisador da eficiência de cadeias produtivas, enquanto criador de postos de trabalho e enquanto fator de desenvolvimento e difusão de novas tecnologias.
Não obstante a referida complementaridade entre as duas economias, dificuldades existem e devem ser superadas. Isso há de ocorrer enquanto esforço conjunto dos dois países, com o indispensável envolvimento tanto dos governos quanto do empresariado. De fato, após a fase áurea de forte expansão do comércio bilateral e vultosos investimentos japoneses no Brasil nos anos 70, com a “segunda derrota do Japão” o intercâmbio econômico entre os dois países entrou numa prolatada estagnação.
Com criação do Comitê Conjunto de Promoção Comercial e de