Relação professor aluno
Assim, o lúdico, o colorido, o mágico, não fazem parte desta organização que é, por natureza, séria e não admite brincadeiras.
A analise de MIZUKAMI (1986), sobre a relação professor e aluno, pode definir com maior profundidade e abrangência o colapso deste tema.
A autora divide os diversos períodos da história da educação em abordagens:
Nos mostra que na abordagem tradicional esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade.
O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos.
Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional.
SAVIANI (1991), referindo-se à relação professor e aluno, na escola tradicional, mostra-nos que o professor:
"transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos”.
Ainda sob esta perspectiva, o aluno para ter acesso ao conhecimento tinha de passar pelo professor, que era quem mediava a relação.
Assim, o professor controlava todas as ações exigindo dos alunos obediência que, por outro lado, era também exigida na empresa ou na indústria. Desta forma, pensar, questionar era coisa do chefe ou do dono da empresa.
Passando para a abordagem Humanista o professor como facilitador da aprendizagem, aberto às novas experiências, procura compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tenta levá-los à auto-realização.
A responsabilidade da aprendizagem (objetivos) fica também ligada ao aluno, àquilo que é mais significativo para ele, e deve ser facilitada pelo professor.
Portanto, o processo de ensino depende da capacidade